A pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas – FGV Social (2021), denominada “Bem-Estar Trabalhista, Felicidade e Pandemia”, constatou que a queda de renda média dos brasileiros no primeiro trimestre de 2021 foi recorde, chegando a R$ 995,00 e elevando o índice de Gini (metodologia que mede o nível de desigualdade social) para o maior patamar já registrado.
A pesquisa apontou a perda de ocupação como o principal motivo que gerou a redução de 20,9% na renda média da metade mais pobre de toda a força de trabalho.
O crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2021, em relação a igual período de 2020, demonstra que existe uma luz no fim do túnel, pois os investimentos realizados deverão trazer a recuperação da renda média tupiniquim no futuro próximo.
Neste momento o cenário macroeconômico demonstra números animadores, porém essa “animação” não se reflete na realidade financeira da população mais pobre.
Uma nação forte olha para todos com o mesmo olhar, desenvolvendo mecanismos que reduzam a desigualdade social, promovendo o ajuste fiscal e simplificando os processos regulatórios que objetivem melhorar a dinâmica no ambiente de negócios.
Somente o futuro nos mostrará se o Brasil seguiu nessa direção.