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Painel Covid 19 - Municípios

(veja também no modo "Tela Inteira" clicando na seta dupla do canto inferior direito da plataforma)

 

Metodologia

 

TELA "Números Acumulados"

 

Nesta tela é possível visualizar os números acumulados de casos e óbitos de Covid-19 de todos os municípios brasileiros, extratificados por UF.

 

Os gráficos estão configurados para apresentar as informações em ordem decrescente (do maior número acumulado para o menor). Objetiva-se desta maneira observar na primeira visualização os municípios que apresentam os maiores números acumulados.

 

A abrangência territorial dos casos e óbitos registrados é visualizada nos boxes localizados acima dos gráficos.

 

 

TELA "Números Diários"

 

O indicador de números diários permite visualizar, no formato gráfico, o comportamento dos registros de casos e óbitos de Covid-19 que ocorrem diariamente nos municípios brasileiros, extratificados por microrregiões e durante um determinado período de tempo.

 

Esta análise procura fomentar conhecimento sobre os números mínimos e máximos (amplitudes) que ocorreram em âmbito municipal e em âmbito microregional, no período em que os dados foram coletados.

 

Além de disponibilizar as amplitudes, os gráficos de casos e óbitos em função do tempo permitem demonstrar tendências relativas ao comportamento futuro das curvas de contágio e de óbitos. Nesse sentido e por intermédio da inclinação apresentada, as linhas tracejadas dos gráficos demonstram se existe uma tendência de aceleração, estabilização ou desaceleração dos números de casos e óbitos.

 

A lógica de cálculo das linhas de tendências futuras utilizam dois modelos:

 

  • Os dois gráficos à esquerda utilizam uma função estatística que verifica os registros do período total analisado – desde a data do primeiro registro no banco de dados utilizado pelo Ministério da Saúde até a data do último registro;
  • Já os gráficos à direita utilizam a mesma função estatística utilizada no período total, porém neste modelo, verificando os registros dos últimos 14 dias.

 

As análises desses indicadores (números diários de casos e números diários de óbitos) auxiliam os gestores públicos municipais na compreensão parcial da dinâmica de contágios e dos óbitos decorrentes da Covid-19, que ocorrem nos seus municípios e nas microrregiões onde os mesmos se localizam. Além da dinâmica apresentada, esse indicador auxilia também a estimar qualitativamente as tendências futuras de contágios e de óbitos. Desta maneira torna-se possível planejar e  empreender ações preventivas pertinentes, que objetivem minimizar o impacto que esta enfermidade causa junto à sociedade e a infraestrutura hospitalar.

 

 

TELA "Média Móvel"

 

A média móvel é utilizada para gerar uma métrica mais estável em situações onde as leituras diárias apresentam amplitudes muito elevadas. Quando ocorrem diferenças significativas entre as amplitudes, torna-se difícil analisar graficamente os comportamentos passados das curvas de contágios e de óbitos.

 

Este indicador utiliza a lógica de cálculo da média simples de um determinado período passado, a partir da data do registro consultado. Para os gráficos apresentados na plataforma Azemag, o período utilizado é de sete dias. Dessa maneira, os gráficos apresentam no dia consultado a média das leituras diárias dos sete últimos dias.

 

Desde o início da pandemia as leituras diárias são mais elevadas nos dias úteis, comparando-se com as leituras realizadas nos finais de semana. Assim, entende-se que é pertinente a utilização deste indicador no contexto das análises que fomentarão as ações de combate à esta enfermidade.

 

 

TELAS "Incidência e Letalidade (Microrregiões)" e "Incidência e Letalidade (População)"

 

A tela que apresenta os indicadores de incidência e letalidade dos município, com o recorte das microrregiões, procura apresentar o cenário pelo ponto de vista microrregional, objetivando assim tornar os resultados mais alinhados com as diferenças econômicas e sociais existentes no contexto estadualOutro benefício que pode ser alcançado no recorte das microrregiões é identificar os municípios que apresentam baixas incidências e reduzidas taxas de letalidade, localizados geograficamente próximos aos municípios que apresentam altas taxas desses mesmos indicadores. Desta maneira é possível identificar e entender se existem ações preventivas sendo implementadas nos municípios que estão apresentando resultados positivos. Tal experiência poderia ser disseminada para os municípios do entorno, buscando-se assim minimizar os números de casos e óbitos nas microrregiões.

 

Por outro lado, a tela com esses mesmos indicadores, mas que disponibiliza um recorte das populações dos municípios que possuem mais de 100.000 habitantes, procura comparar essas métricas somente entre as cidades de médio e grande porte de cada UF.

 

Os gráficos que demostram a incidência de uma determinada enfermidade pela população residente permitem observar o quanto que essa mesma enfermidade impacta, em termos quantitativos, na população pesquisada. Desta maneira, possibilita-se comparar a incidência da enfermidade entre localidades com diferentes populações, sob o ponto de vista de uma métrica comum à todas as localidades.

 

Os relatórios estão configurados para apresentar as informações em ordem decrescente (da maior incidência para a menor). Objetiva-se desta maneira observar na primeira visualização, as localidades que apresentam as maiores incidências de casos e óbitos.

 

De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2020), as formas de cálculo para os indicadores de incidência de casos e óbitos pela população residente de uma determinada localidade consideram os seguintes aspectos:

 

 

 

Vale ressaltar que estas formas de cálculos consideram o número de casos e de óbitos para cada 100.000 habitantes.

 

Este indicador também auxilia os gestores públicos a identificarem as localidades que necessitam de atenção especial no quesito infraestrutura hospitalar.

 

A Taxa de Letalidade permite verificar, em termos percentuais, o quanto que uma determinada enfermidade é capaz de levar a óbito os indivíduos acometidos pela mesma. Na hipótese de uma enfermidade acometer 100 indivíduos e se 15 destes indivíduos vierem a óbito, a taxa de letalidade desta doença será de 15%. Basta simplesmente dividir o número de óbitos (numerador) pelo número de casos registrados (denominador) e multiplicar o resultado por 100.

 

Situações à serem destacadas:

 

  • Os municípios que apresentam uma taxa de letalidade de 0% são aqueles que possuem ou não casos confirmados, mas que não possuem óbitos ocasionados pela Covid-19;
  • Uma outra variável à ser considerada na análise desse indicador é a taxa de testagem pela população do município. Quanto maior for o número de pessoas testadas, maior será a probabilidade de redução da taxa de letalidade.

 

Os gráficos estão configurados para apresentar as informações em ordem decrescente (da maior taxa para a menor taxa). Objetiva-se desta maneira ressaltar a visualização dos municípios que apresentam as taxas mais elevadas.

 

 

Nota explicativa: os indicadores referentes a microrregião de Manaus não estão disponíveis, pois os dados não aparecem no arquivo disponibilizado diariamente pelo Ministério da Saúde.

 

 

FONTE DOS DADOS E FREQUÊNCIA DE ATUALIZAÇÃO

 

Todas as informações apresentadas pelos relatórios gráficos desta plataforma de consulta, sobre os casos e óbitos de Covid-19 no âmbito municipal, são fomentadas pelos dados disponibilizados diariamente pelo Ministério da Saúde – conforme referência ao final desta página.

 

O horário de atualização diária das informações, pela plataforma de consulta Azemag, está vinculado ao horário de liberação da última versão do banco de dados, disponibilizada pelo Ministério da Saúde.

 

As populações dos municípios, utilizadas para os cálculos de incidência de casos e óbitos, são disponibilizadas pelo Ministério da Saúde com dados estimados e fornecidos pelo Tribunal de Contas da União (2019).

 

Referência

 

BRASIL. Coronavírus Brasil - Painel Coronavírus. Ministério da Saúde. Brasília. 2021.

 

 

Azemag - Análise de Dados

 

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